quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Comentário de dia 21 de Novembro


O Microsoft PowerPoint é o programa informático mais utilizado para edição e exibição de apresentações gráficas no sistema operacional Windows. Ele permite, de uma forma simples, criar apresentações gráficas, dispondo de processamento de textos, estrutura de tópicos, esquemas automáticos, modelos, desenhos, assistentes, gráficos e vários tipos de ferramentas que ajudam e simplificam a expressão de ideias através das apresentações.

Actualmente o domínio do PowerPoint tornou-se fundamental, visto que grande parte das apresentações feitas em escolas, faculdades e reuniões utilizam slides projectados, feitos com esta ferramenta, para melhor ilustrar as ideias que estão a ser apresentadas pelo orador.

É neste ponto, no domínio que o Microsoft Power Point está a ter sobre quase todo o tipo de apresentação de informação nos mais variados locais e sobre os mais variados temas, e as suas consequências, que o texto de Eduardo Tufte se centra.

De facto, a ferramenta Power Point não é a primeira a ser utilizada para apresentação de informação, já que antes haviam outro tipo de projectores de informação. No entanto, o programa da Microsoft veio provocar uma espécie de revolução nesta área tornando-se rapidamente numa ferramenta fundamental em qualquer computador.

Esta situação preocupa Eduardo Tufte, e em certos pontos temos de concordar com os seus pontos de vista: o PowerPoint torna o discurso, muitas vezes, comercial, fazendo parecer que quem está a efectuar a apresentação está a querer vender um produto (e no fundo pode ser essa a intenção); no entanto, e na nossa opinião só se não for bem utilizado, Tufte aponta ainda a este programa o estar a fazer com que, em vez de serem ensinados a formular frases e textos, os alunos de muitas escolas sejam imbuídos a formular chavões e frases de conteúdo minimizado.


A situação, defendida por Tufte, é rapidamente explicada pela observação do PowerPoint dar mais importância à imagem, às cores, no fundo a todo o aspecto gráfico, que à relevância da informação.

Na nossa análise aqui se situa o cerne da questão: o Power Point é um competente e eficaz projector de informação mas o seu correcto uso deve ser o de complementar uma apresentação e nunca tornar-se ele a própria apresentação. Tal como defende Eduardo Tufte, se esta regra não for respeitado estamos a ignorar um dos pontos fundamentais do discurso: respeitar a audiência.

Não podemos permitir que, como alguns investigadores defendem, a ferramenta nos estupidifique e nos “mutile” a compreensão. Não podemos permitir que o PowerPoint esconde as debilidades de um orador que nada tem para dizer.

Apenas quebrando estes constrangimentos e fazendo uma boa aplicação do Microsoft PowerPoint podemos respeitar-nos a nós e à audiência complementando o nosso discurso com uma apresentação dinâmica e interactiva da informação.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

David Weinberger















David Weinberger,começou como professor de filosofia, consultor de marketing e consultor politico, debruçando-se sempre sobre o estudo da web.
Em 2002, escreveu uma teoria da web ,relativamente aos seus efeitos e ideias fundamentais. Apresenta uma visão interactivista, tal como Manuel Castells e defende as redes.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Comentário What the Web is For

David Weinberger,começou como professor de filosofia, consultor de marketing e consultor politico, debruçando-se sempre sobre o estudo da web.

Em 2002, escreveu uma teoria da web ,relativamente aos seus efeitos e ideias fundamentais. O texto transcrito passa um pouco por aqui, “Mas afinal o que é realmente a web?” , o autor designa por web um conjunto de hiperligações que permitem a conecção entre várias páginas com temas relacionados, estas expressam interesses e recomendações dos vários membros do grupo, como sucede na comunidade estudada anteriormente.

Ao contrário do mundo real, onde temos leis Naturais que não podemos alterar, como o nascimento dos Oceanos ou a imensidão dos mares, na web, podemos criar “o nosso mundo real” com as nossas hiperligações, as nossas barreiras e onde ditamos as nossas regras.

O autor apresenta esta visão de grupos sociais e interesses comuns, bem patentes numa rede democratizada, isto é, cada um tem as suas ideias e o seu grupo, e são estes interesses comuns que irão potenciar a rede.

A web permite que uma rede seja constituida por biliões de pessoas diferentes, afastadas fisicamente, e até mesmo sem travarem qualquer relacionamento. Nesta prespectiva temos uma visão interacionista de David Weinberger, onde a rede é um lugar comum e de partilha de interesses, é a web que permite esta ligação entre biliões de membros.


Mas se por um lado, David Weinberger olha para a web de forma positiva como o permissor da união de um maior número de pessoas pelos mesmos interesses, por outro, o autor tem consciência de que estes espaços virtuais, pormovem um afastamento Humano, uma vez que , as pessoas não necessitam de interagir pessoalmente para estabelecer um local de partilha de ideias.


Tal como Manuel Castells , defende o papel das redes dos grupos sociais que estabelecem ligações e partilham dados, a rede surge como o forte potencial difusor de mensagens.

Podemos considerar exemplos como e-mails,ou salas de conversasão, estes permitem uma comunicação instantânea e fomentam o contacto intensivo, assim posso estar na China e receber um e-mail de um amigo que está em outra parte do mundo, isto processa-seem tempo real, e já não será necessário esperar pelas cartas, como acontecia antigamente. Esta rapidez de difusão, constitui, hoje em dia, uma das caracteristicas fundamentais da comunicação.

Por outro lado, autores como Dominique, veem a rede como uma forma de inclusão, como um controle dos meios virtuais sobre o Homem. A web irá fomentar, segundo estes , a perda de valores Humanos, bem como proximidade, afectividade , ligações sociais, entre outros, que só se tornam possiveis porque as pessoas (con)vivem.

Em suma;concordamos com a visão de David Weinberger, uma vez que, consideramos extremista dizer que a web é prejudicial a 100%, esta é diariamente o nosso objecto de trabalho, e são muitoas vezes em pequenos grupos que conseguimos ir buscar a nossa base de dados para pesquisas, no entanto, se uma pessoa viver apenas para a web e para o mundo que cria como real, claramente isso é prejudicial, pois vai cortar o seu cordão com os outros seres sociais e provocar a sua inclusão.

Ao contrario de Dominique, David W.encontra o equilibrio entre os aspectos positivos e negativos, e não é extremista ao ponto de apontar a web como tendo só um lado negativo.

Terminamos o nosso comentário com uma expressão do autor, que consideramos ser importante para uma visão mais abrangente do seu ponto de vista, “On the web meet people because then share an interest. For example, we may be searching the web for information about a particular sea shell because that’s something we care about. In our search we find a web page that talks about how to make jevelry out of shells.”

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Post Final Cut


-Reflectir sobre o impacto de tecnologias individuais a nivel social


-Evolução conceitos de memória e privacidade


-Questões de adopção vs rejeição de novas tecnologias e de inclusão vs exclusão
Na aula de Comunicação Digital visionamos o filme “A Última Memória” de Omar Naim; um filme que nos fala de um tema muito interessante: o impacto das novas tecnologias em cada um e na sociedade em geral.

O filme conta uma história que se desenrola num futuro próximo (o que nos fazem querer os cenários e todo o ambiente em que se desenvolve o filme). Uma empresa, a Zoe Tech, coloca no cérebro dos bebés uns implantes, os Zoe Chips, que gravam todos os momentos da sua vida. Quando algum portador de um Zoe Chip morre retira-se-lhe o implante, e este é entregue a um editor da empresa criadora, que compila os melhores momentos da vida do falecido para serem exibidos num Re-memória no dia do funeral perante a família e amigos.

Este filme fala ainda da privacidade e da importância das recordações, do poder da imagem, do impacto das tecnologias de informação (que são cada vez mais intrusivas) na forma de nos relacionamento, dos caminhos que a ciência pode tomar com o avanço científico, do desrespeito pelos direitos civis. E muito importante é a proximidade temporal da história que faz com que o assunto nos toque com mais força e nos faça pensar sobre tudo isto.

Todo o drama do filme está envolto na questão das novas tecnologias e dos limites que se lhe deviam impor.
A história do protagonista do filme deixa-nos hesitantes quanto ao efeito da tecnologia Zoe Chip: se por um lado, ela o ajuda a resolver um problema que o atormentou toda a vida; por outro, é esta mesma tecnologia que o faz perder uma pessoa que lhe é querida, e é a culpada pelo seu assassinato.

Ao longo do filme é abordada várias vezes a ideia de que as recordações e memórias são coisas pessoais, e que só à própria pessoa pertencem.
E a verdade é que cada vez mais as novas tecnologias são mais intrusivas, cada vez temos menos privacidade.
Os avanços tecnológicos já dominam o nosso quotidiano, já não vivemos sem eles e neles depositamos muita “confiança”. São as novas tecnologias que muitas vezes administram o nosso dia.
Pensemos naquilo que nos fala o filme: as memórias. Podemos comprar a ideia que o filme transmite com uma situação actual e bastante banal: os telemóveis que nos recordam do aniversario de todos os nossos amigos e família. Muitas vezes, não nos recordamos do aniversário de algumas pessoas, mas confiamos que se alguém fizer anos hoje o nosso telemóvel irá tocar lembrando-nos disso.
Então, o facto de enviarmos uma mensagem ou telefonarmos à pessoa x a felicita-la pelo seu aniversário não é por nos recordarmos dela por amizade, mas sim pela “inteligência” do nosso telemóvel. É uma memória falsa.

No filme encontramos associações que fazem tudo para se manterem a margem das novas tecnologias, rejeitam-nas. Manifestam-se nas ruas e até encontram estratégias para não serem “atingidos” por estas.
São uma minoria, que facilmente se distinguem pelas excêntricas pinturas com que cobrem o rosto e são excluídos pela sociedade geral.
Actualmente, quem não acompanha os avanços da tecnologia minimamente, é muitas vezes excluído ou não se adaptada à sociedade.
As novas tecnologias chegaram para fortalecer os laços comunicativos entre as pessoas e entre a sociedade no geral. Somos mais informados graças ao mundo tecnológico.

Não temos quaisquer dúvidas que as novas tecnologias são indispensáveis nos dias que correm. A realidade é esta: já não passamos sem todos aqueles “apetrechos” que nos deixam em contacto com todo o mundo.
A questão está em encontrar os seus limites; saber onde parar. É essencial “dominar” as novidades tecnologias, mas não podemos deixar que elas nos dominem a nós.


segunda-feira, 5 de novembro de 2007

plano de desenvolvimento, caso a comunidade fosse para continuar...

Se fosse para dar continuidade ao projecto da comunidade, teríamos o cuidado de a publicitar mais para que esta tivesse mais membros e, assim conseguir maior êxito a nível dos chats, das votações e do fórum.

Seria muito importante amplificar a área dos ficheiros e das imagens. Visto o tema tratado ser o mundo dos desenhos animados, parece-nos oportuna a ideia de colocar trechos de filmes.

Caso a comunidade fosse para continuar, seria indispensável uma categoria de notícias, onde colocaríamos as ultimas sobre o mundo mágico da Walt Disney e dos desenhos animados.

Gostávamos muito de poder ter trabalhado mais o tema com a publicação de textos por nós elaborados sobre quem foi Walt Disney, como este começou o seu trabalho, relatar a história da Disney e de algumas das suas personagens. Adoraríamos ter falado sobre como são “criados” os filmes da Disney, desde o clássico Branca de Neve (todo ele realizado por desenhos feitos à mão) até ao filme Toys Story (o primeiro filme animado totalmente criado em computador). Seriam estes os temas com prioridade máxima se a comunidade fosse para manter durante mais tempo.

Avaliação da experiência:objectivos alcançados?

Foi-nos proposto, no âmbito da disciplina de Comunicação Digital, a realização, não só deste blog, mas também de uma comunidade.

Visto o blog ser algo mais “popular” foi mas fácil de criar do que a comunidade.

A maior dificuldade apresentada durante a elaboração do blog foi a reflexão sobre quais os valores comuns entre os membros do grupo. Concluído isto, não houve dificuldades maiores na sua “construção”.

A comunidade foi uma experiência totalmente nova. Nesta foi mais simples decidir a tema a abordar, embora a sua criação e manutenção tenha apresentado maiores dificuldades pelo facto de nos ser novo a utilização de uma comunidade on-line.

De resto, ambas foram óptimas experiências, onde podemos com a comunidade aprender uma nova forma de partilha de interesses on-line e com o blog, não só encontrar os valores comuns existentes entres os membros do grupo, mas também a saber expô-los através de um layout.

Quanto aos objectivos propostos e alcançados, é unânime no grupo que a comunidade nos apresentou algumas dificuldades com as quais não contávamos inicialmente. Ao longo do tempo foram sendo ultrapassadas e assim conseguimos atingir praticamente todos os objectivos a que nos propusemos no início do trabalho.

Blog ou Comunidade – qual o meio mais digital?

Tanto a comunidade como o blog são meios digitais, contudo se tivermos que analisar um dos dois como o meio mais digital, destacamos esse papel para a comunidade virtual, na medida em que esta contem forúns, votações, debates e outras temáticas que promovem a interactividade entre os seus membros.

O blog é apenas um diário virtual, onde se expõem ideias, e onde qualquer pessoa pode ter acesso e comentar, sem que seja necessário pertencer ao grupo, tal como é exigido na comunidade. Nesta última, só os membros registados é que poderão contribuir nas votações, forúns, chats e aceder às outras temáticas, o que irá resultar numa maior segurança do espaço, bem como uma maior interactividade, onde apenas as pessoas com os mesmos interesses ou ideias participam. Ou seja, a comunidade permite um feedback que não existe no blog.

Finalizando: tal como designaria Mcluhan a comunidade é um meio «mais cold», mais interactivo e próximo do ser Humano, e consequentemente mais digital. É muito frequente ouvir-se a expressão popular “Juntos por uma Causa”, na comunidade acontece exactamente isto, as pessoas encontram-se “unidas” num meio virtual por algo comum a todos.

domingo, 4 de novembro de 2007

YouTube - Princesas Disney

YouTube - Princesas Disney

Aproveitamos esta designação de comunidade, para convidar todos a visitarem a nossa comunidade http://www.communityzero.com/eraumavez,uma a nossa comunidade é um convite ao passado, ao tempo da infância , onde os desenhos animados eram parte integrante da nossa vida, e nada melhor para demonstrar esta magia toda, que o mundo Disney, porque "recordar é viver"

Um blog ou uma comunidade?

A palavra comunidade deriva de communitas, e foi durante largos anos, entendida apenas como a teia que ligava um conjunto de “eu’s”sociais, associados por gostos , ideias, por defenderem algo comum. Hoje em dia, podemos relacionar palavras como, internet, interactivo, rede, tem real, instantaneidade, TICS e formamos várias vantagens de um termo comum e actual que é a “comunidade virtual”.

A comunidade virtual, é sim uma rede, mas que utiliza a internet como meio de dissipação de ideias e conteúdos .Esta é uma nova forma de ligação que sucede em tempo real, o que constitui uma das vantagens deste meio, como já referimos anteriormente, fomenta um espaço virtual e interactivo onde podemos criar relações de solidariedade, espaços de opiniões, debates, votações, entre outros.

Se a instantaneidade é uma das vantagens deste tipo de plataforma, não podemos deixar de referir também, que este mio permite que membros fisicamente dispersos e desconhecidos, se conectem, e troquem conhecimentos, esta ligação irá aumentar o conhecimento geral do tema abordado, para tornar estas distancias espaço/tempo irrelevantes utilizamos as TICS de modo a promoverem a partilha d informação e criação de um espaço colectivo.

Por outro lado, e também como um meio interactivo temos o blog, este surge como uma espécie de “Diário virtual”. Um Diário na Web, em que um/s “autor/es” criam a sua página pessoal e onde, fazem actualizações de ideias, lançam opiniões, temas de que gostam, imagens, entre outros conteúdos.

Num blog transmitimos em tempo real as nossas ideias e impomos a nossa presença online.

Will Richardson afirma que, “(…)Blogar é escrever o que pensamos quando lemos o que os outros escrevem, se continuarmos, outras pessoas eventualmente escreverão o que pensam quando nos lêem , e assim entraremos numa nova esfera de relações Humanas”.

Em suma a grande diferença patente entre os dois exercícios virtuais, consiste em, enquanto na comunidade criamos relações, convidamos participantes a comentarem as nossas ideias, encontramos membros comuns, com ideias semelhantes, num blog apenas tenho uma página pessoal, em que qualquer pessoa pode aderir, sem ser necessário um convite, e onde pode comentar ou apenas ler as minhas escolhas e ideias.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Comentário ao texto: ''Tudo o que é Mau Faz Bem'' de Steve Johnson

O autor deste texto, Steve Johnson, afirma que é sua intenção convencer os seus leitores que «nos últimos trinta anos a cultura popular tornou-se mais complexa e estimulante para o intelecto».

Ele vê esta evolução de uma perspectiva bastante positiva. Diz que a cultura de massas se tornou mais exigente; na sua opinião os media transformaram as nossas mentes em mentes mais aguçadas. Contraria, assim, a ideia generalizada da “estupidificação da sociedade”.

Então, para defender esta sua tese utiliza como analogia um filme de Woody Allen (Sleeper) em que um grupo de cientistas se questiona, em 2173, como foi possível a sociedade do século XX não ter encontrado os méritos nutricionais das tartes de natas e do caramelo, e assim denomina esta tendência por “Curva de Sleeper”.

Este conceito significa, nada mais, que a necessidade de compreender mais a fundo a questão que é tratada, independentemente dos preconceitos e dos tabus da sociedade. É o saber interpretar que as novas gerações têm de aprender. Há que ter uma mente mais aberta a novas ideias.

Assim, é preciso desenvolver um novo barómetro, ou seja, uma forma capaz de avaliar correctamente a prestação positiva e negativa que os media têm em nós.

Hoje em dia, a era digital permite-nos uma maior abertura a todos os níveis, retomando o exemplo de steve Johnson acerca da juventude, onde à alguns anos esta passava por estar isolado no chão do quarto a jogar um jogo só individual “(…) a velha paciência (…)a minha obsessão solitária com complexas simulações(..)”, actualmente todos os jovens podem ter acesso a qualquer jogo, este comportamento é agora habitual na cultura de massas, a ideia de que está tudo disponível e massificado.

O espírito da diversão de massas, passa por assistir a séries, jogos, filmes, reality shows, entre outros meios que ocupam o objecto cultural, que encorajam as “complexidades cognitivas” patentes na “Curva de Sleeper”, onde a cultura de massas passa a ver com os olhos dos meia e por vezes a hiperbolizar o que acontece na sociedade, acreditando que esta está cada vez pior.

Esta tendência, presente ao longo de todo o excerto, surge como a força maior, e mais importante, a força mental dos jovens, presentemente mais abertos à mudança e absolutamente “infiltrados” na era digital. A cultura popular torna-se cada vez mais incisiva nesta sociedade, obrigando a exercitar a nossa mente de formas poderosas. Esta ideia vai opor-se ao modelo em vigor na sociedade anterior, em que esta desejava prazeres vulgares e simples. Os media aderiam a este espírito para agradar o seu público; actualmente esta visão está excluída, uma vez que a cultura passa a estar cada vez mais exigente.

As mensagens negativas surgem, como é habitual e real, no entanto é importante que se saiba interpretar, é este desafio que é proposto às massas. Estas não se podem cingir à avaliação simples de, se os jogos ou os programas estão a ser ou não positivos, é necessário saber explicar e saber raciocinar sobre o tema “ Tão importante – senão mais importante – é o tipo de raciocínio…”, ou seja, o desafio não está em dizer aquilo que é obvio, está em saber analisar o que vai para além disto, saber interpretar. Este é o grande parâmetro demonstrado pelo autor através do seu conceito de “Curva de Sleeper”; que rege a ideia de formar uma sociedade cada mais inteligente e poderosa.

Que papel têm ou podem vir a ter os jogos na nossa sociedade?


Os jogos de vídeo passaram nas últimas três décadas a fazer parte da vida da grande maioria das crianças e jovens.


É algo já tão popular como um livro mas, ao contrário deste último, sofre constantes criticas e reprovações, não só por parte de estudiosos mas pela sociedade em geral.


A ideia de que ler é essencial para a vida intelectual de uma criança está bem assente na ideia de toda a sociedade. Já o mesmo não se passa com os jogos que são “acusados” de serem uma terrível perda de tempo.


O autor vai mais longe, e sem nunca desprezar a ideia de que a leitura é muito importante e indispensável, fala-nos de como os jogos são, também eles, úteis e próprios para a educação das novas gerações.


Os jogos não só desenvolvem a coordenação olho-mão, como fazem exercitar todos os córtices sensoriais e motores. E isto não acontece na leitura de um livro. Aliás, um livro promove o isolamento da criança ao passo que os jogos promovem a sociabilização entre as crianças, nem que seja apenas com o seu par.


Os jogos são cada vez mais estimulantes; desafiam competências mentais tão importantes como aquelas que são desafiadas pela leitura.


O autor conclui que os jogos não são «uma completa perda de tempo», pois desenvolvem a destreza manual e a memória visual, dando aos jogadores competências superiores às dos não-jogadores.


Os jogos são já parte do nosso quotidiano e essenciais na educação e na vida em sociedade. E cada vez mais se tornarão mais e mais necessários. Se uma criança “aprender” a gostar de um livro e de jogos de vídeo e, souber igualar o tempo que dispensa para ambas as actividades, então terá muito mais hipóteses de desenvolver certas capacidades do que uma criança que apenas praticar uma delas.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Trabalho de C.D

A interactividade é, em primeira instância, uma acção/relação de reciprocidade.

Resulta da capacidade de comunicação entre os utilizadores, ou seja, de um diálogo no meio; os jogos de vídeo ou a televisão interactiva podem ser comparadas a meios interactivos, uma vez que, a fonte de informação solícita uma resposta ao utilizador. Assim, ser interactivo é, essencialmente conseguir fornecer informação através da introdução de dados.

Os seres humanos interagem com o meio que os rodeia, e consequentemente, a interacção é a forma de enfrentarmos o que ocorre no nosso quotidiano.

Na interactividade a rapidez da resposta é muito importante. A reacção do receptor ocorre em tempo real, isto é permitido pela Comunicação Digital, “a revelação do milénio”. Encontramo-nos em plena era digital, e este tipo de comunicação é indispensável nos dias de hoje.

Numa conversa telefónica, por exemplo, em que temos duas pessoas, a primeira fala enquanto a segunda ouve. Para que esta segunda pessoa responda necessita antes de absorver a informação recebida, e só assim consegue responder ao que lhe é mencionado. Este processo é um processo interactivo, onde a informação é processada, recebida e enviada novamente após ser compreendida.

A interactividade prevalece desde sempre, porém nos dias que correm podemos interagir através de um meio digital, o que muda toda a história e promove a Comunicação Digital como uma das invenções mais poderosas da história da Humanidade. Foi referido que a interactividade é uma qualidade dos indivíduos que usam o meio, o que é realmente verdade, pois são os indivíduos que estabelecem a comunicação, e não o próprio meio, visto este não ser auto-suficiente para o fazer.

Falando do conceito de Comunicação Digital propriamente dito, esta resulta da forma de comunicar da sociedade da informação. Se por um lado, constituí uma vantagem a rapidez com que este tipo de comunicação permite divulgar informação, recolher dados, trocar ideias de qualquer parte do mundo, por outro promove a “inclusão” social, já que não se torna necessário sair de casa para adquirir bens e conhecer pessoas. Talvez esta seja a maior desvantagem deste tipo de comunicação, uma vez que o utilizador se torna “prisioneiro” do seu instrumento de trabalho.

A Comunicação Digital é hoje em dia um marco de “aldeia global”, visto que integra um conjunto de pessoas que comunicam por vias digitais em velocidades incríveis (outra das vantagens da Comunicação Digital).

A Comunicação Digital integra um conjunto de ameaças, como a ocorrência de vírus ou ainda, no caso das plataformas abertas, a intervenção e espionagem por parte de outros utilizadores, ou o terrorismo na rede. Neste sentido, a Comunicação Digital exige um esforço superior relativamente aos outros tipos de comunicação na sua gerência. É indispensável para uma correcta administração um conjunto especializado de engenheiros técnicos e métodos ,que consigam combater as ilegalidades.

Em todos os tipos de comunicação é fundamental que haja um controlo, porém este é mais eficaz em alguns tipos do que noutros. A comunicação feita através de contacto pessoal é mais facilmente controlável, uma vez que é necessária a presença física ou auditiva para a exercer. Por outro lado, na Comunicação Digital este controlo é sempre relativo, uma vez que é impossível um controlo exaustivo do meio, e é neste sentido que muitos profissionais de Comunicação consideram a Comunicação Digital uma ameaça, pois é mais complicada de controlar e gerir, chegando até a ser impossível impedir a espionagem ou o terrorismo nas redes.

A Comunicação Digital está em permanente actualização, sendo cada vez mais sofisticada.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

A ideia do nome "Eclipse" surgiu no meio de grandes divagações e dúvidas . A ideia de procurar algo comum entre nós e os nossos valores agradou-nos. Esta escolha mostrou-nos que a nossa amizade está na base de sermos tão diferentes. Tal como o sol e a lua, o dia e a noite, também nós temos posições diferentes, mas em certos momentos encontramos um equilibrio, uma lineariedade, que podemos assemelhar a um eclipse.

E o que queremos nós dizer com eclipse? Uma de nós é uma pessoa serena mas insegura, enquanto a outra é impulssiva mas confiante . A nossa amizade surge nestes momentos, em que é necessaria a força de uma, face à insegurança da outra ou serenidade de uma parte quando prevalece uma situação de caos.

Descobrimos assim que encontramos "o nosso eclipse" na sensibilidade, amizade e preserverança, os três valores que partilhamos e que reforçam os nossos laços.

O nosso layout terá como cores predominantes o preto e branco, pois são contrastantes e neutras mas que dão uma sensação de equilibrio. Lembrámo-nos destas cores ao visualizarmos a imagem do ying e yang, um simbolo da astrologia chinesa que representa tudo aquilo que queremos transmitir:
A ideia de equilibrio na diferença.