quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Comentário What the Web is For

David Weinberger,começou como professor de filosofia, consultor de marketing e consultor politico, debruçando-se sempre sobre o estudo da web.

Em 2002, escreveu uma teoria da web ,relativamente aos seus efeitos e ideias fundamentais. O texto transcrito passa um pouco por aqui, “Mas afinal o que é realmente a web?” , o autor designa por web um conjunto de hiperligações que permitem a conecção entre várias páginas com temas relacionados, estas expressam interesses e recomendações dos vários membros do grupo, como sucede na comunidade estudada anteriormente.

Ao contrário do mundo real, onde temos leis Naturais que não podemos alterar, como o nascimento dos Oceanos ou a imensidão dos mares, na web, podemos criar “o nosso mundo real” com as nossas hiperligações, as nossas barreiras e onde ditamos as nossas regras.

O autor apresenta esta visão de grupos sociais e interesses comuns, bem patentes numa rede democratizada, isto é, cada um tem as suas ideias e o seu grupo, e são estes interesses comuns que irão potenciar a rede.

A web permite que uma rede seja constituida por biliões de pessoas diferentes, afastadas fisicamente, e até mesmo sem travarem qualquer relacionamento. Nesta prespectiva temos uma visão interacionista de David Weinberger, onde a rede é um lugar comum e de partilha de interesses, é a web que permite esta ligação entre biliões de membros.


Mas se por um lado, David Weinberger olha para a web de forma positiva como o permissor da união de um maior número de pessoas pelos mesmos interesses, por outro, o autor tem consciência de que estes espaços virtuais, pormovem um afastamento Humano, uma vez que , as pessoas não necessitam de interagir pessoalmente para estabelecer um local de partilha de ideias.


Tal como Manuel Castells , defende o papel das redes dos grupos sociais que estabelecem ligações e partilham dados, a rede surge como o forte potencial difusor de mensagens.

Podemos considerar exemplos como e-mails,ou salas de conversasão, estes permitem uma comunicação instantânea e fomentam o contacto intensivo, assim posso estar na China e receber um e-mail de um amigo que está em outra parte do mundo, isto processa-seem tempo real, e já não será necessário esperar pelas cartas, como acontecia antigamente. Esta rapidez de difusão, constitui, hoje em dia, uma das caracteristicas fundamentais da comunicação.

Por outro lado, autores como Dominique, veem a rede como uma forma de inclusão, como um controle dos meios virtuais sobre o Homem. A web irá fomentar, segundo estes , a perda de valores Humanos, bem como proximidade, afectividade , ligações sociais, entre outros, que só se tornam possiveis porque as pessoas (con)vivem.

Em suma;concordamos com a visão de David Weinberger, uma vez que, consideramos extremista dizer que a web é prejudicial a 100%, esta é diariamente o nosso objecto de trabalho, e são muitoas vezes em pequenos grupos que conseguimos ir buscar a nossa base de dados para pesquisas, no entanto, se uma pessoa viver apenas para a web e para o mundo que cria como real, claramente isso é prejudicial, pois vai cortar o seu cordão com os outros seres sociais e provocar a sua inclusão.

Ao contrario de Dominique, David W.encontra o equilibrio entre os aspectos positivos e negativos, e não é extremista ao ponto de apontar a web como tendo só um lado negativo.

Terminamos o nosso comentário com uma expressão do autor, que consideramos ser importante para uma visão mais abrangente do seu ponto de vista, “On the web meet people because then share an interest. For example, we may be searching the web for information about a particular sea shell because that’s something we care about. In our search we find a web page that talks about how to make jevelry out of shells.”

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